29/04/10

num instante de tempo

Saltitou sobre o tempo da melodia traquina e dançou nas letras feitas de magia, no baloiço da fantasia, no riso de uma corrida. E brincou como uma criança endiabrada.

Estacionou sobre o tempo dos sonhos e loucuras, das ilusões e devaneios que fazem os cabelos voar ao vento, as pernas tremer e o amor florescer. E sentiu como jovem embriagada.

Parou sobre o tempo da pedra sobre pedra, do sério circunspecto, das palavras medidas, das lutas, das escadas que se sobem e descem como copo que se enche e logo vaza. E dançou como ser extasiado.


Sento-me sobre o tempo do tempo, da memória intemporal de uma melodia traquina feita de loucos sonhos que tornam a pedra mais firme. E do eterno místico secular faço o mítico tempo em que me sento e delicio-me como ente afortunado.


26/04/10

lol

Cheira tanto a falsidade parva, a vingancinha inútil, a provocaçãozinha barata... que só conseguiria ter vontade de rir, não fosse o triste que é haver gentinha tão oca

19/04/10

distância entre tudo e chichi

Quedo-me a pensar qual a distância que separa amor e sexo… quando aliados conjugam tão bem como peixe no mar ou estrela no céu. É como aquelas noites de luar, fogueira na praia, temperatura amena, em que tudo está perfeito. É como uma cama feita por medida onde nos aventuramos loucamente. É a brisa no cimo da montanha a acariciar-nos os sentidos. Melodia encantada que nem precisa ser cantada. É como a magia do silêncio que diz tudo sem palavra. É como contrariar a matemática e dois ser igual a um. É sublime. É tudo.

Mas… e quando o primeiro é ausente?... É bom. Ora bolas, obviamente que sexo só por si é bom. Basta que nenhuma das partes seja completamente desprovida de habilidade. Claro que é bom. Tão bom como satisfazer qualquer outra necessidade fisiológica. Fazer chichi depois de horas aflitinho. Pois… é bom.



curiosamente há quem chame o mesmo a ambas as situações…

é como contentarmo-nos com o chichi