28/02/10

Swamy



ainda bem que há gente estúpida que não te quis
sorte a minha :)


23/02/10

Calamidade?

Já hoje ouvi (e li) não sei quantas críticas acerca da deixa do Presidente do Governo Regional da Madeira e das notícias (ou falta? delas).

Ora vamos lá por partes.

A maior riqueza do arquipélago está no turismo! É essa a maior fonte de alimento dos madeirenses! “calamidade é decretar calamidade “ sim seria. Porque decretar calamidade afugentará essa tal fonte de rendimento que alimenta um povo. Será assim tão difícil entender? É? Então eu reformulo a pergunta: o continente tem meios suficientes para alimentar os milhares de madeirenses se o turismo faltar na Madeira? Prefiro vê-los recuperar a custo, erguerem-se com esforço do que vê-los endividarem-se sem depois terem forma de saldar contas. É que neste mundo, ninguém dá nada a ninguém, tudo se troca... e lá fora cobram elevados juros pelas verbas "dadas"

Não, não sou advogada de defesa do Sr João Jardim, mais não fosse porque não lhe aprecio a frequente falta de educação, mas reconheço-lhe o mérito de ter feito crescer um arquipélago e de ter agora a lucidez necessária para arregaçar de novo as manguinhas e pedir a serenidade possível, a força de vontade para trabalhar duro (porque será duro sim), a ajuda estritamente necessária e comedida em vez de alarmismos inúteis, perigosos decretos e empréstimos suicidas.

Quanto às notícias (ou falta delas)… Uma coisa é informar, noticiar, a outra é esmiuçar, mediatizar. Efectivamente foi (é) uma tragédia o que ocorreu na Madeira mas… é mesmo importante saber o número exacto de mortos? Se morreram afogados, esmagados, encurralados, ou o raio que o parta?? Se estão 20 a boiar no oceano, 40 do parque de estacionamento ou 50 debaixo dos destroços? Não! Isso não vai devolver-lhes a vida nem reconstruir coisa alguma. Vai servir apenas para aumentar os fundos da imprensa mediática porque alimenta o diabo da propensão que alguns seres desocupados têm para se regalarem com a desgraça alheia.

Mas porque raio é que línguas afiadas e bom senso raramente andam de braço dado?!



Ahh e já agora faço minhas estas palavras e acrescento outra: talvez agora (Sr João Jardim relembre esta aos conterrâneos) percebam que há que avaliar bem quando se pretende alterar o curso da natureza ou construir em cima dela…



22/02/10

Duas linhas paralelas
Muito paralelamente
Iam passando entre estrelas
Fazendo o que estava escrito:
Caminhando eternamente de infinito a infinito

Seguiam-se passo a passo
Exactas e sempre a par
Pois só num ponto do espaço
Que ninguém sabe onde é
Se podiam encontrar
Falar e tomar café.

Mas farta de andar sozinha
Uma delas certo dia
Voltou-se para a outra linha
Sorriu-lhe e disse-lhe assim:
"Deixa lá a geometria
E anda aqui para o pé de mim...!

Diz a outra: "Nem pensar!
Mas que falta de respeito!
Se quisermos lá chegar
Temos de ir devagarinho
Andando sempre a direito
Cada qual no seu caminho!"

Não se dando por achada
Fica na sua a primeira
E sorrindo amalandrada
Pela calada, sem um grito
Deita a mãozinha matreira
Puxa para si o infinito.

E com ele ali à frente
As duas a murmurar
Olharam-se docemente
E sem fazerem perguntas
Puseram-se a namorar
Seguiram as duas juntas.

Assim nestas poucas linhas
Fica uma estória banal
Com linhas e entrelinhas
E uma moral convergente:
O infinito afinal
Fica aqui ao pé da gente.


(toda a gente conhece o autor)


16/02/10

Sheeva

Fazes-me falta… fazes-nos falta… tanta…

Com quem vou ralhar agora? Quem vai entornar a tigela da água? Quem vai fazer equilibrismo no parapeito? Quem vai saltitar na secretária quando trabalho? Quem vai derrubar o vaso? Quem vem atrás de mim mal me levanto do sofá? Quem vai meter o focinho debaixo da torneira mal a abro? Quem vai roubar-me o pequeno-almoço? Quem vai enfiar o focinho da sanita se deixo a porta aberta? Quem vai fazer uma dúzia de disparates por dia? Quem vai implicar com a Fofinha? Quem vai fanar-lhe a comida?...

E ela procura-te… e eu também… e tu não estás…

Mas estás porque não te deixamos partir…
































































saudade... :(






eu devia estar... e tu já não estás :(