Saltitou sobre o tempo da melodia traquina e dançou nas letras feitas de magia, no baloiço da fantasia, no riso de uma corrida. E brincou como uma criança endiabrada.
Estacionou sobre o tempo dos sonhos e loucuras, das ilusões e devaneios que fazem os cabelos voar ao vento, as pernas tremer e o amor florescer. E sentiu como jovem embriagada.
Parou sobre o tempo da pedra sobre pedra, do sério circunspecto, das palavras medidas, das lutas, das escadas que se sobem e descem como copo que se enche e logo vaza. E dançou como ser extasiado.
Sento-me sobre o tempo do tempo, da memória intemporal de uma melodia traquina feita de loucos sonhos que tornam a pedra mais firme. E do eterno místico secular faço o mítico tempo em que me sento e delicio-me como ente afortunado.
10 comentários:
E afortunado serás, pois este instante de tempo é infinito e intenso.
Beijooo
Escarlate,
O tempo, e sempre o tempo, como verdadeiro barómetro da nossa existência, da nossa vivência, e das nossas memórias...
Beijinhos.
O tempo, sempre o tempo.
Amanhã tens tempo ou andas às voltas com o tempo?
Beijo ;-)
como todos os instantes MARIA
disso tudo Å®t, existência, vivência, memórias...
ando sempre às voltas com o tempo PAULO, mas arranjo sempre tempo para o que quero :)
eu também sou como tu! quando falo na primeira pessoa também costumo usar o verbo sentar (e às vezes o deitar)
nem mais VICIO :)
Andas às voltas com o tempo e com o tempo me deixas a cabeça às voltas... Bolas! É tempo pra caraças!...
o tempo tem esse efeito, LÉLÉ :)
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