“Hoje é a tua casa, ontem foi a minha segunda… só porque não queria chamar-lhe primeira” pensou...
Recordou o momento exacto em que lá entrara. A dor, a confusão, a tristeza e, sobretudo, o pânico e a revolta. Fitou-o. Nos doces olhos encontrou a inocente tranquilidade de quem só sente, sem tentar encontrar respostas. De livro numa mão, o soro na outra, dava largas à imaginação do dragão, da minhoca e do rio. Admirou-o, como quem admira um herói, porque são todos heróis os que habitam aquele malfadado recôndito! Quem lhe dera ter sido criança no exacto momento em que lá entrara…
que um dia possas dizer que essa FOI a tua segunda casa…
4 comentários:
Que lindo!
Hajam casas assim:)
BeijO
São momentos dificeis, mas que temos que ser fortes para os superar...
Essa que talvez, até tenha sido a primeira casa, por vezes torna o ser humano muito mais forte do que era antes,passando a dar desta forma, um valor à vida muito mais elevado...
Beijo
casas que são irreversíveis...
belíssimo texto.
beijos
Esperemos igual feliz desfecho.
Jocas miúda
\m/
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